sábado, 18 de fevereiro de 2012

Como aproveitar a multitude de raças em um país multiétnico?

Um país multirracial, como o Brasil, é citado pelos racistas como "a escória do mundo", porque há políticas para negros e para índios, não há uma cultura secular própria, mas absorve culturas de vários povos, e o poder (Que antes era apenas dos brancos) diluiu-se entre as etnias. E, com a imigração japonesa, tendo a maior colônia fora do Japão, o Brasil, além de ser um país de indígenas, brancos e negros, também é um país de asiáticos. Fora as diversas miscigenações: os cafusos, mulatos, mamelucos e nikkeis (Não sei até agora de cruzamentos entre asiáticos e negros ou asiáticos e índios), e o Nordeste acabou criando, à moda das raças de gatos artificiais, uma etnia à parte, resultado da mistura de brancos, negros e índios: A "raça" nordestina, conhecida por sua cabeça levemente achatada, sua resistência a ambientes severos (Leia-se seca) e pela aversão obtida pelos skinheads se São Paulo, como se fossem estrangeiros em um país tão colossal quanto o Brasil. Só o Brasil possui Nordestinos, raça braba e resistente, de cultura simples e mui religiosa, que aguenta o rigor de um sol quente feito os negros da África, conhece a fauna e a flora como os índios da Amazônia e quando é privado de seus direitos, entra à luta com a ira dos Europeus (Muitos nordestinos, em especial os pernambucanos, são descendentes de holandeses).

Mas não vim aqui falar de nordestinos, e sim, da diferença entre racialismo (Aceitação da existência das raças humanas) e racismo (Aversão a pessoas de certa raça). Há muita hipocrisia no Brasil, que institui que só há uma raça no mundo, a raça Humana, mas os negros, quando honram sua cultura, usam a palavra "raça" para se definirem (Oras, a revista "Raça Brasil" é uma revista direcionada aos negros!). Há até um grupo de pagode-mauricinho que se chamava "Raça Negra"! Se há a "raça negra", por que não haveria a "raça branca", a "raça indígena", a "raça asiática" ou mesmo a "raça nordestina"? Em público, é proibido separar os humanos em raças, como os indianos faziam com as castas, mas informalmente, tanto na Índia quanto no resto do mundo, lá estão as castas, lá estão as raças.

Digam-me, caros leitores, você considera um cavalo Árabe melhor do que um Mangalarga? Você acha que o cavalo Bretão é, de alguma forma, superior ao Appaloosa? Impossível, até porque cada raça de cavalo tem sua função específica, e se destaca mais em algum posto do que os outros.

Da mesma forma os gatos. Um Persa seria superior a um Manx? Ou um Angorá seria melhor do que um Siamês? cada raça felina possui sua particularidade, seu destaque.

E, tão sutis quanto são as raças de cavalos e de gatos, são as raças humanas. Mas reconhecer a existência de raças não significa que o Branco seja superior ao Negro, ou vice-versa. cada raça humana possui seu destaque: Os Negros se desenvolvem mais rápido que os Brancos, possuem maior força explosiva e resistência ao desgaste (Por isso são melhores em corridas, tanto nos 100 metros rasos quanto na maratona). Já os Asiáticos possuem maior capacidade de concentração, por isso são virtuosos em tarefas mentais e psíquicas (Mesmo as artes marciais, que exijam concentração), daí os estereótipos do "japa inteligente" e do "negão fortão". Os brancos, por sua vez, encontram-se no meio entre o negro e o asiático. Os andinos da América do Sul e os sherpas do Nepal possuem mais glóbulos vermelhos no sangue que qualquer outra etnia, isso permite a eles desempenhar atividades com menos oxigênio, ou seja, grandes alturas não os incomodam.

(Ou você acha que por que os bolivianos só ganham dos brasileiros no futebol se estiverem jogando em casa? O estádio de La Paz fica a cerca de 4000 metros de altitude!)

Cada etnia possui sua diferença, sua qualidade, e o Brasil é um dos países com maior número de etnias no mundo. isso porque, além das etnias brancas, negras, indígenas e orientais (E da etnia Nordestina), vêm bolivianos trabalhar em confecções e indianos em empresas de informática, mas não são substancialmente numerosos para contar como etnias representativas. É o país mais aberto a imigrantes em todo o mundo, o que contribui para adicionar mais ingredientes neste caldeirão multirracial.

Mas a miscigenação descontrolada pode acabar com a diversidade racial no Brasil, formando alguma coisa que ainda não foi cogitada. Seria essa coisa futura, a "Raça Brasileira" de Plínio Salgado, fundador do Integralismo? Eu gostaria de continuar vendo brancos, negros, indígenas e asiáticos, mantendo sua descendência, seu pedigree. Todo mundo igual seria algo trágico. Todos gostam do diferente, mesmo que à distância.

O reconhecimento racial pode evitar que as raças se dissolvam em um caldeirão único, formando uma raça acomodada, sem destaque, escrava de si mesma (Se não dos outros). As raças podem coexistir, e seus destaques raciais podem contribuir para alavancar o Brasil e mostrar aos racistas de merda que o multiculturalismo, quando bem administrado, pode dar certo.

"E no que cada raça pode contribuir para o Brasil se tornar um país avançado?" Isso, caros leitores, é o que eu estou estudando, e conforme vou aprendendo, vou colocando aqui neste blog. Os EUA poderiam se tornar um país verdadeiramente líder, inconteste, exemplo para todo o mundo, porém, não soube respeitar as diversidades raciais que construíram o país. Não respeitaram os índios, que eram donos das terras, não respeitaram os negros, que trouxeram como escravos, nem os imigrantes que vieram em substituição aos escravos. E continuam não respeitando.

O Brasil também não foi um exemplo de civilidade para com os não-brancos. Mas, ao contrário dos segregacionistas americanos, os brasileiros se misturaram mais, em especial com os negros, e isso tornou o brasileiro mais sociável (Sociabilidade fácil é outra característica inerente dos negros), e o Brasil é assim hoje porque permitiu alguma mistura no começo. Tanto que, os pardos e negros do Brasil possuem de 60% a 80% de sangue europeu.

O Brasil está em uma estrada larga, e caminhando a passos largos rumo ao desenvolvimento. Só precisa aproveitar ainda mais o potencial étnico, separando alunos desde o ensino básico. Não por raça, mas por aptidão. Todavia, os céticos verão que, a depender de cada caractrística pedida, uma etnia em particular vai se destacar, fora algumas exceções. E o Brasil possui todas as etnias do mundo, se for ver bem.

É a faca, o queijo e o pãozinho na mão.

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